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Lagoa do Parque do Mirim mostra consequências da estiagem

Calor excessivo dos últimos dias e falta de chuva demandam consciência no uso da água

 Publicado em  18/09/2020 às 10h28  atualizado em 18/09/2020 às 10h40 - Indaiatuba  Serviços


Adriana B. Lourencini
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O clima extremamente seco por conta da estiagem já se reflete na lagoa do Parque do Mirim, já que a área do deck de pesca no local está praticamente sem água. As temperaturas dispararam nos últimos dez dias, ultrapassando os 30ºC (cerca de 8 graus acima da média da cidade).

A situação da lagoa já preocupa os moradores de Indaiatuba, que temem o racionamento de água. Todavia, o superintendente do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de Indaiatuba, Sandro Coral, garantiu que não irá faltar água para a população.

Em entrevista concedida à reportagem da EPTV, no último dia 10 de setembro, no Parque do Mirim, Coral ressaltou que: “Esta é uma parte do reservatório, um espelho d’água que começa no quiosque, que é a nossa preservação. Hoje estamos com 60% a 65% de armazenamento e, portanto, a população pode ficar tranquila que não irá faltar água”.

O índice pluviométrico de Indaiatuba, instalado na Estação de Tratamento de Água (ETA-III), no Bairro Pimenta, mede o volume de chuva a cada 24 horas. A medição de 2020 mostra que os meses com maior volume de chuva na cidade foram janeiro e fevereiro, com 154 e 345 milímetros (mm), respectivamente. Já o mês com menor volume foi abril, com 0,10 mm, seguido por julho (7 mm) e maio (10 mm). Em agosto, o total foi de 66 mm. Cada milímetro corresponde a um litro de água por metro quadrado(m²).

Água: use com moderação

O parque fica no entorno da represa do Rio Capivari-Mirim, em área de preservação ambiental. Inclusive, o espaço tem o objetivo de promover a educação ambiental e despertar a conscientização para a preservação dos recursos hídricos.

“Pedimos a todos que atentem para o uso racional da água, para não fazer desperdício. Porque está muito quente, fora da normalidade, e contamos com a cooperação das pessoas”, reforçou Coral à emissora de TV.

No interior paulista, o ar continua quente e seco e o nível de umidade no ar despenca nas horas mais quentes do dia. Ontem (17), o calor bateu novo recorde. Atualmente, a maior temperatura registrada na cidade de São Paulo este ano foi de 34,1°C no sábado (12), de acordo com a medição oficial do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Apesar do calor intenso, o ar muito seco que predomina sobre o Brasil inibe a formação de nuvens sobre a maior parte do país. A primavera começa oficialmente às 10h31 de 22 de setembro. Entretanto, meteorologistas da Climatempo preveem a chegada de uma frente fria no período.

Com o calor forte, a secura do ar e o fogo das queimadas que se espalham por vários pontos, a previsão da chegada de uma frente fria é uma boa notícia para o início da estação. A grande frente fria vai começar a influenciar o país no final do inverno, entre os dias 19 e 23 de setembro.  

Segundo a previsão da Climatempo, não se deve esperar por chuva ampla e generalizada, tampouco prolongada por vários dias. Se as previsões se confirmarem nos próximos dias, a primavera de 2020 deve começar com cheiro de chuva, aumento de umidade em muitas áreas do Sudeste e do Centro-Oeste que estão tendo dias extremamente quentes e secos

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